Review: The Shannara Chronicles S01E01 e 02 - Chosen

Alerta: Contém spoilers!

Lançada no dia 5 de janeiro, a novata The Shannara Chronicles já chegou conquistando muita gente por aqui desde a sua estreia pela MTV. A primeira temporada, baseada no segundo livro da saga de Terry Brooks, The Elfstones of Shannara, composta de 10 episódios, levantou muita discussão nos grupos de Ficção e Fantasia e deixou no ar a pergunta: a adaptação é tudo isso que estão dizendo por aí?



As primeiras cenas não entregam de cara do que a série irá tratar: em uma corrida ao estilo Jogos Vorazes, ou, se preferir, o clipe de Voodoo People do Prodigy, a ação come solta com personagens vendados e algemados em uma floresta. Um grupo de adolescentes incrivelmente lindos tentam, de todas as formas, sabotar uns aos outros para alcançar o objetivo máximo da competição: chegar entre os sete primeiros para conquistar um lugar entre os Escolhidos.  

Então, aos poucos, a história começa a se desenrolar: a trama é situada em um reino conhecido como Quatro Terras, onde a família real protege uma árvore idosa conhecida como Ellcrys    uma árvore mágica que detém os demônios aprisionados enquanto estiver viva e saudável.

Em Quatro Terras, a diversidade de raças é revelada de forma dinâmica, sem ficar tão óbvio que o roteiro piloto é explicativo. Elfos, gnomos, trolls, humanos e druidas convivem em um ambiente distópico que mistura fantasia medieval e ficção pós-apocalíptica. A realeza, composta pelas auto-declaradas superiores famílias élficas de Arborlon, conta com a Guarda Negra e a rebelde princesa Amberle (Poppy Drayton), recém-integrante dos Escolhidos, para proteger e cuidar de Ellcrys.

Assim que a princesa se aproxima da árvore, percebe que há algo de errado com Proibido    local onde estão aprisionados os demônios. O destino de todo o reino agora está nas mãos da jovem Amberle, que foge para o mais longe que consegue ir, e acaba conhecendo o meio-elfo Wil (Austin Butler) e o último druida vivo, Allanon (Manu Bennett), além da nômade humana, Eretria (Ivana Baquero), que cresceu entre ladrões e luta por sua liberdade e sobrevivência.

Entre os detalhes da série, o figurino é um fator interessante. Em Arborlon, local onde a raça élfica é considerada superior, orelhas pontudas são parte integrante dos acessórios: até a Guarda possui estruturas metálicas que combinam com a armadura. Já os andarilhos da floresta focam suas vestes com dinamismo e praticidade, já que precisam de mobilidade entre os perigos que podem estar à solta. Exceto a realeza, quem é de fora precisa se adaptar independentemente do gênero: botas, calças, cartucheiras e casacos fazem parte do guarda-roupas de homens e mulheres, deixando de lado o padrão femme fatale geralmente presente em quase todos os filmes de ação da última década, em que mulheres, quando lutavam, usavam vestidos curtos e saltos 15. O contexto e o senso de realidade agradecem.



P o n t o s  a l t o s:                                          
  • Figurino dentro do contexto;
  • Palácio exuberante;
  • Eretria, seus acessórios e penteados;
  • Corrida estilo Prodigy,
  • Maquiagem de efeito especial.

P o n t o s  b a i x o s:
  • Clichê princesa-rebelde-que-sem-querer-estraga-tudo;
  • Clichê sangue-de-herói,
  • Efeitos especiais e acabamentos que lembram video game.


Classificação de Chosen - Partes 1 e 2:



E você, já começou a assistir a The Shannara Chronicles? Conte o que achou!












Share on Google Plus

About Maratonei

0 comentários:

Postar um comentário